quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O festival da desinformação

Fiz uma pesquisa e montei (abaixo) alguns dos muitos temas que foram bombardeados pela velha mídia este ano como anúncios do fim do mundo (ou, do fim do Brasil, melhor dizendo). As manchetes de 2013 começaram com um apagão energético que nunca aconteceu, depois com uma hiperinflação só vista no passado de décadas atrás, em seguida uma superdesvalorização do real completamente irreal e depois um aumento do desemprego completamente surreal.

Tudo isso foi anunciado, em coro, pela velha mídia: TV, jornais, revistas e rádios da Globo, mais Folha, Estadão, Veja e outras revistas da Abril, e ainda seus braços na internet. Some-se a isso a disseminação dessas mentiras através das agência de notícias que essas empresas mantêm, contaminando jornais pequenos que as assinam para nutrir o noticiário nacional.

A pergunta é: por que a velha mídia faz isso? Em que lhe interessa um Brasil muito pior do que é? 

Tenho meus palpites, que não vêm de achismo, já que trabalhei mais de uma década neste carcomido modelo de comunicação  (e hoje faço estudos acadêmicos sobre ele). A velha mídia tem donos, esses donos têm velhas cabeças que remontam ao feudalismo, eles fazem negócios e, nesses negócios, há muitos outros interesses acima do dito (e quase nunca respeitado) interesse público. O noticiário, então, se torna apenas uma moeda de troca. E os fatos são triturados e moldados às conveniências privadas. Bem privadas, por sinal, em vários sentidos.

Felizmente, não só os fatos em relação ao Brasil, mas também os fatos em relação à velha mídia nos dão esperança, pois na mesma proporção que mente, esta despenca em credibilidade e audiência diante das novas conexões digitais. 


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