Reinaldo Azevedo é um símbolo do que a velha mídia tem de mais reacionário. Blogueiro da Veja, ele agora chega também à Folha, ganhando espaço numa mídia que, emprestando palavras de Stanislaw Ponte Preta, se locupleta.
Mas, não vou aqui desqualificar Reinaldo com juízos de valor, ironias, ofensas, calúnias, injúrias e difamações, como ele faz com as muitas pessoas contra quem dispara hostilidades. Apenas coletei algumas de suas frases e reproduzo abaixo.
Palavras de Reinaldo Azevedo:
"Cultura negra não existe. Esse negócio de Mama África é uma forma de enganar trouxas".
"Morre Oscar Niemeyer, metade idiota".
"Querem deslegitimar Marco Feliciano" (em defesa do pastor presidente da Comissão dos Direitos Humanos).
"Não vejo nada de despropositado na proposta do deputado João Campos (PSDB)" (em defesa do autor e do projeto de cura gay).
"Daniela Mercury, a lésbica estatizada da Bahia" (ironizando a cantora baiana quando se revelou homossexual).
"A imprensa brasileira endossa as violências institucionais patrocinadas pelo sindicalismo gay".
"Não é possível que o movimento gay reivindique também a condição de educador das crianças".
"Digamos que vote - e, se ele for candidato, votarei, sim!" (assumindo seu partidarismo por José Serra).
"O Brasil será conivente com a escravidão de médicos cubanos e ainda mandará dinheiro para Cuba" (sobre o Mais Médicos).
"Essa imprensa, para demonstrar que não é antipetista, atira, se preciso, em tucanos, ainda que contra a evidência dos fatos" (defendendo os tucanos denunciados no escândalo do cartel e das propinas no metrô de São Paulo) .
"Vou votar em Andrea Matarazzo (45450) para vereador em São Paulo" (o mesmo político acusado de ser um dos chefes do trensalão, que teve até os sigilos quebrados).
"Significa que o resto do mundo aplaude a nossa incompetência" (ironizando a eleição histórica de um brasileiro e o primeiro latino americano à presidência da Organização Mundial do Comércio).
"Já escrevi aqui vários posts sobre as boçalidades habitualmente ditas pelo líder dos Racionais MCs" (ofendendo Mano Brown e defendendo o cantor Lobão).
"É uma coleção de asneiras do 'grande' Hobsbawm". (desdenhando um dos maiores prensadores contemporâneos do mundo).
"Marilena Chauí e esses microgrupos são, em suma, fascistas disfarçados de amantes da humanidade" (caluniando uma das maiores intelectuais do Brasil).
"Canalhas", "covardes", "bandidos", "ignorantes" (sobre os ativistas que libertaram os beagles do Instituto Royal.
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