As ações da Petrobras, que segundo a velha mídia está falindo, dispararam na Bolsa de Valores de São Paulo.
O motivo foi o leilão de Libra, joia do pré-sal, que aconteceu no Rio e teve como vencedor um consórcio encabeçado pela mesma Petrobras, que quase foi vendida como Petrobrax na década de 90, quando uma plataforma da estatal chegou a afundar por pura incompetência de quem a administrava.
A União, que segundo a velha mídia está um caos e ainda vai piorar, ficará com 75% do que Libra produzir de riquezas (somando o que fica com a Petrobras, que é uma empresa pública, somam-se 85%). Dos royalties desta que é a maior licitação da história do Brasil, 75% vão para a educação. Sim, educação! Dos brasileiros! Outros 25% vão para a saúde. São recursos que chegam aos trilhões de reais. Históricos.
A Petrobras não teria condições de extrair, sozinha, o petróleo de Libra, que é a maior reserva do Brasil, mas fica com 40% do bolo, o dobro de cada uma das empresas que ganharam o consórcio com a estatal brasileira. Uma parceria público-privada em que o público entra com soberania e o privado, como parceiro.
A velha mídia, esta sim falindo em seu ditatorialismo editorial por não conseguir recolocar no poder seu partido político (o mesmo que quase vendeu a Petrobras e o petróleo que é nosso), ainda procura argumentos contrários para noticiar que o leilão foi um fracasso. Talvez forme, junto aos black blocs, o consórcio dos derrotistas.
O fato histórico de Libra certamente não terá a grandeza merecida nas folhas carcomidas da velha mídia, mas não importa. As folhas logo estarão embolorando nos museus, enquanto o Brasil continua.
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
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