Este vídeo circula na internet e é muito, muito, muito interessante.
Nele, está o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, respondendo a perguntas de uma plateia, quando um pastor evangélico se levanta e questiona a posição do político a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo.
O pastor usa o velho argumento de que "A bíblia diz...". "Jesus diz que o homem deve honrar pai e mãe e se casar, essa é a definição da bíblia. Eu apenas acredito no que a bíblia diz. Eu estou apenas curioso quanto a você, Kevin. Se você se considera um cristão, por que você não acredita nas palavras de Jesus na bíblia?", fuzila o pastor, sem imaginar a resposta que se seguiria.
O primeiro-ministro, então, responde com uma aula de humanidade e também de consciência cristã: "Sob esse ponto de vista, a bíblia também diz que a escravidão é uma condição natural. Paulo escreveu nos evangelhos 'Escravos, sejam obedientes aos seus mestres' e, portanto, deveríamos ter votado na confederação na Guerra Civil americana. Pelo amor de Deus! A condição humana e as condições sociais mudam, mas qual o princípio fundamental do novo testamento? O de amor universal, amar o próximo!"
O que o primeiro-ministro australiano expõe vale para todo o planeta. O apego à leitura literal de um livro milenar faz parte da humanidade ainda rastejar na ignorância, ecoando a inquisição que levava à fogueira os que caminhavam no sentido do conhecimento. Mais que isso: a leitura seletiva e radical da bíblia deixa de lado, inclusive, o que ela tem de belo: a pregação do amor como algo supremo e incondicional.
O que o primeiro-ministro australiano expõe vale para todo o planeta. O apego à leitura literal de um livro milenar faz parte da humanidade ainda rastejar na ignorância, ecoando a inquisição que levava à fogueira os que caminhavam no sentido do conhecimento. Mais que isso: a leitura seletiva e radical da bíblia deixa de lado, inclusive, o que ela tem de belo: a pregação do amor como algo supremo e incondicional.
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