Numa época em que o celebritismo virou quase uma doença incurável, figuras como Cláudio Cavalcanti são exemplos que fogem à regra midiática -e nos apontam caminhos dignos. Ele brilhou nos palcos e nas telas da TV com enorme talento, mas também brilhou na vida.
Começou a trabalhar aos 16 anos (e não foi em nenhum reality show, mas atuando ao lado de Nathália Thimberg, Sérgio Britto e Fernanda Montenegro). Estreou na televisão labutando ao vivo, onde trabalhou em mais de 50 novelas. No teatro, encenou mais de 40 peças e tem 5 livros publicados.
Era por trás do artista, entretanto, que havia um imenso ser humano. Cavalcanti escolheu uma causa e lutou verdadeiramente por ela. Sua escolha foi pelos seres mais indefesos e injustiçados pela espécie humana: os animais. Na vida privada, optou pelo vegetarianismo, em respeito e coerência com sua causa. Na esfera pública, ingressou na política criando leis de proteção à vida animal.
Cavalcanti proibiu rodeios e circos com animais no Rio de Janeiro, introduziu esterilização gratuita como método de controle populacional e de zoonoses, além de ter implantado multas para maus-tratos. Também foi um grande divulgador de temas como esse, através do seu site (clique aqui para ver).
Que este belo legado permaneça entre nós como ensinamento de vida digna. E que a luz deixada entre nós ilumine também a nova jornada de Cláudio Cavalcanti.
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