Os EUA se acham no direito de bombardear o país que quiserem amparados nos mais esdrúxulos motivos. O Iraque, porque "tinha" armas químicas, a grande mentira para justificar a cega vingança de George W. Bush contra seu ex-parceiro Saddam Hussein; agora, é a Síria, e usam-se argumentos bem parecidos. Curiosamente, ambos os países são estratégicos na geopolítica do petróleo.
Sai o odioso senhor da guerra Bush, entra o democrata e baluarte da paz mundial Barack Obama, mas permanece o império norte-americano sempre disposto a dominar o planeta conforme os interesses de seu próprio umbigo.
A ironia maior é que foram os EUA o único país a usar uma bomba atômica contra uma população, dizimando todo tipo de vida em Hiroshima e Nagazaki, num dos capítulos mais nefastos da história, mas que passa despercebido pelos que a contam - os vitoriosos.
Se valesse a mesma regra que os EUA usam para interferir no planeta, o Japão, por exemplo, poderia se sentir no direito de jogar armas atômicas sobre Washington e Nova York. E o Iraque, de usar em território americano as armas químicas que nunca tiveram. Tudo com apoio da ONU.
Passou da hora de redefinirmos a ideia de "nações unidas", de "paz" e ampliar os conceitos de "humanidade" e "humanismo". Senão, corremos o risco de fazer o Nobel da Paz ser distribuído no Mc Lanche Feliz.
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