O todo-poderoso jornalista do Estadão, Pimenta Neves, se achava dono da namorada e a matou com dois tiros quando ela decidiu que não queria ficar mais com ele. O crime aconteceu no ano 2000, ele confessou, mas só foi julgado seis anos depois, período que aguardou em liberdade.
Condenado a 19 anos de prisão, pena que acabou caindo para 14 anos, Pimenta Neves conseguiu surfar nas brechas da benevolente lei brasileira aos abastados de dinheiro por mais cinco anos e só foi colocado atrás das grades em 2011, mais de uma década depois do crime que cometeu.
Agora, dois anos e quatro meses após sua prisão, ele já foi premiado com o regime semiaberto. O motivo? Ele "já implementou o requisito temporal para a progressão de regime prisional e mantém bom comportamento carcerário, consoante atestado pela Administração Penitenciária", citando as palavras da juíza Sueli Zeraik.
Pimenta Neves tirou a vida de uma jovem apenas porque ela não mais manter um relacionamento com ele. Foi condenado a quase 20 anos de cadeia por júri popular. Mas, depois de tripudiar arrastando o cumprimento da pena, ficou pouco mais de dois anos preso em regime fechado. E já está com os dias livres, enquanto a ex-namorada está morta.
O crime compensa aos que têm dinheiro no Brasil.
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