Se acreditássemos nas manchetes da velha TV, das velhas revistas e dos velhos jornalões este ano, teríamos a certeza de que a economia brasileira está num abismo morro abaixo. Mas, quando não dá para disfarçar (ou, manipular) diante da divulgação de números oficiais, fica evidente que a realidade passa longe das palavras do Bonner e seus discípulos midiáticos.
O G1, da Globo, cede à verdade e publica, no alto de sua home nesta manhã, um gráfico muito interessante comparando o crescimento de vários países com o Brasil, em índices do segundo trimestre de 2013. E lá se constata que crescemos mais que o dobro dos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, toda a zona do Euro e Espanha.
Ruim, né? Muito ruim!
Os fatos, na verdade, escancaram que o dito jornalismo feito pela maioria dos velhos veículos de comunicação brasileiros não noticiam, mas especulam. Numa rápida lembrança do que já disseram este ano, consta um falso risco de caos energético inventando por Eliane Cantanhede na Folha, alarde de inflação desenfreada e generalizada por causa do preço do tomate (com direito a Ana Maria Braga com um colar patético, na Globo, e montagem com Dilma pisando na fruta na capa da Veja), Real se transformando em papel higiênico, pibinho daqui, pibinho dali, pibinho de lá...
Sim, o Brasil tem muito a melhorar e está cheio de mazelas a enfrentar nas esferas pública e privada. Mas o país que a velha mídia pinta com cores gritantes (e torce para que seja verdade) é infinitamente pior.
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