São Paulo teve um final de sexta-feira infernal: 300 quilômetros de congestionamento no trânsito. Eu levei quase uma hora de carro do trabalho até minha casa num trajeto que faria em 40 minutos a pé. Os motivos são vários e, entre eles (na região por que passei), um protesto de algumas pessoas na Paulista contra o governador... DO RIO!
Ouvi isso no rádio, enquanto estava parado no trânsito (e depois na li internet). A locutora falava quase incrédula que duas faixas da Paulista estavam fechadas por causa de protesto pelos protestos contra Sérgio Cabral. Com todo o respeito às manifestações dos mais variados tipos, o que faz os paulistanos marcharem, numa noite gélida e garoenta, na Avenida Paulista, contra o governador do Rio?
Difícil saber, mas mais difícil é entender por que o governo do Rio motivou os paulistanos a depredarem dez agências bancárias! E ainda mais difícil é descobrir por que não foram os escândalos que envolvem o governador daqui de São Paulo que moveram os manifestantes. A revista IstoÉ, pela segunda vez, dá reportagem de capa revelando um esquema de propinas milionárias envolvendo o governado Alckmin nas licitações para o metrô e trens na capital. Justamente o setor de transporte, onde o gigante começou a acordar.
Mas, o problema destes paulistanos "que acordaram" está no Rio. Copacabana agora é na Paulista. E o Brasil vai pra lugar nenhum...
Mas, o problema destes paulistanos "que acordaram" está no Rio. Copacabana agora é na Paulista. E o Brasil vai pra lugar nenhum...
Uma taça de vinho, porque hoje é sexta...
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