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No espetacular julgamento do “mensalão
do PT”, vendido pela velha mídia como um novo capítulo da história do Brasil,
Joaquim Barbosa emergiu como uma figura heroica. A revista Veja, baluarte do
pensamento reacionário de direita, cravou em sua capa que ele era “o menino
pobre que mudou o Brasil” e, em coro, os barões da imprensa o aplaudiram, massageando
seu ego e dando peso extraordinário ao seu martelo da lei.
Noutro capítulo que ficará para a
história do país, os manifestos de junho, novamente Joaquim Barbosa surgiu como
o salvador da pátria que poderia limpar o Brasil da politicagem corrupta. A
Folha, outro estandarte da deformação opinativa, canalizou seu instituto de
pesquisas para mostrar que, entre os manifestantes, Barbosa era o preferido
para presidir o país.
Mas o juiz aclamado até como Batman
pelas mídias sociais parece ter telhado de vidro em sua “batcaverna”. A reforma
de seu banheiro no supremo tribunal, para a qual pagamos 90 mil reais, foi o
primeiro indício. Depois, soube-se da viagem de jatinho da FAB para ver o jogo
do Brasil no Rio. Em seguida, que ele embolsou mais de 500 mil reais das tetas
públicas relativos a questionados “auxílios atrasados”. Ainda teve o episódio
do filho do juiz trabalhando com Luciano Huck, cujo pai é um advogado (para o
qual Barbosa chegou a gravar um vídeo cumprimentando por seu aniversário) que
já teve processo analisado por Barbosa. Agora, é a compra de um apartamento de um
milhão de reais em Miami e a participação em empresa no exterior feita em
desacordo com a lei 8.112/90, o estatuto do servidor público.
Seria um “menino pobre que mudou
o Brasil” alguém que gasta 90 mil reais dos impostos dos brasileiros (inclusive dos mais pobres) para fazer xixi luxuosamente? Alguém que burla a regra de
servir ao país, mesmo ganhando um dos mais altos salários da República, para
manter empresa no exterior, comprando apartamento de um milhão?
O Brasil de Barbosa nada difere
do que se faz por aqui desde as Capitanias Hereditárias. Sua capa de Batman é pura ficção, patrocinada por uma mídia de desagradáveis entretenimentos.
pois é, Marcos, e o pessoal todo achava ele o máximo, por culpa de impressa tendenciosa. Se você não conhece, compra.
ResponderExcluireu só sei que me decepciono e tenho vergonha de ser brasileira. Nem canto o Hino Nacional há anos, por acha-lo lindo,mas nada verdadeiro na boca de que o canta.
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