Eu nunca doei um tostão para o Criança Esperança, nem doarei. E por um motivo muito simples: não preciso ter a Rede Globo como intermediária de minhas ações por um mundo melhor, nem acredito que uma emissora de TV que fez e faz tão mal ao Brasil e aos brasileiros tenha o direito de usar a palavra "esperança" para pedir alguma coisa.
A Globo foi a cara do regime militar, o veículo de comunicação que deu força à ditadura para manipular mentes em favor dos que torturaram, exilaram e mataram. A família Marinho construiu um império a serviço dos ditadores e a eles serviu, sufocando a verdade em seus noticiários. E permanece até hoje como um espaço de deformações de verdades, sempre em defesa de interesses da elite que representa, na política ou no poder econômico.
Como se não bastasse tudo isso, a Globo é acusada de sonegar um montante que já soma mais de 600 milhões de reais em impostos não pagos; impostos que poderiam ser usados para a saúde e a educação de crianças no Brasil. Para piorar, a Globo é também a maior beneficiária de verbas públicas em campanhas publicitárias de governos: para se ter uma ideia, de 2000 até hoje, foram 6 bilhões de reais jogados na emissora, dinheiro oriundo do meu e do seu bolso, através do governo federal.
Não, eu não dou um tostão ao Criança Esperança! Nem jamais doarei! Porque minha esperança não passa pela Globo. Prefiro ajudar crianças por meio de ONGs e de pessoas realmente comprometidas com a dignidade, com a honestidade e com o futuro. Prefiro ajudar crianças agindo sem atravessadores! E acredito que não se faz nada de bom sustentado em mentiras.
O plim-plim não tem nada de criança, tampouco de esperança.
O plim-plim não tem nada de criança, tampouco de esperança.
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